A partir de maio de 2025, as empresas no Brasil terão novas obrigações para incluir a saúde mental dos trabalhadores como parte fundamental da gestão de riscos ocupacionais. Com a atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), empregadores devem adaptar suas políticas para promover ambientes de trabalho mais saudáveis, combater o assédio e reduzir a sobrecarga profissional.
Essas mudanças buscam responder ao aumento de afastamentos por transtornos como depressão e ansiedade, frequentemente agravados por condições laborais inadequadas. Relatórios de risco agora incluirão parâmetros psicossociais, visando prevenir adoecimento mental e garantir respeito no ambiente corporativo.
Entre as práticas recomendadas estão a implementação de programas de apoio psicológico, capacitação de líderes para identificar sinais de problemas e criação de canais de comunicação eficazes. Empresas que não se adequarem podem enfrentar multas, investigações e até danos à reputação.
A promoção da saúde mental também pode se tornar um diferencial competitivo, ajudando a atrair e reter talentos. Benefícios como acesso a psicoterapia, incentivo a atividades físicas e flexibilidade no trabalho são estratégias valorizadas por profissionais.
Além disso, a legislação prevê a certificação de empresas que adotarem medidas exemplares nesse campo, destacando o compromisso com o bem-estar dos colaboradores. Para os empregadores, é essencial avaliar suas práticas atuais, estabelecer comitês internos de saúde mental e manter um diálogo contínuo com a equipe.
No cenário pós-pandemia, cuidar da saúde mental no trabalho deixou de ser opcional. Empresas que investem no bem-estar psicológico colhem benefícios como aumento da produtividade, redução do absenteísmo e melhoria do clima organizacional.
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