A reforma tributária em discussão no Brasil promete mudanças significativas na estrutura de impostos, afetando diretamente o regime do Simples Nacional. Embora muitos temam o fim desse modelo simplificado, a nova legislação não extinguirá o Simples, mas trará alterações que podem ser vantajosas ou não, dependendo do perfil do negócio.
Empresas que optarem pelo Simples continuarão a usufruir de um regime unificado de impostos, mas terão a opção de escolher anualmente entre permanecer nesse modelo ou adotar o Imposto de Valor Agregado (IVA), que unifica tributos como ICMS e ISS. Essa escolha poderá ser estratégica, considerando o faturamento e a cadeia de negócios em que a empresa está inserida.
Para negócios focados diretamente no consumidor final, como comércios e prestadores de serviços B2C, o Simples Nacional pode continuar sendo a melhor opção, especialmente se não gerarem créditos tributários. No entanto, empresas que participam de cadeias produtivas maiores (B2B) podem se beneficiar mais do IVA, evitando a bitributação e otimizando créditos fiscais.
A nova lei prevê ainda a criação de uma categoria para nanoempreendedores, com faturamento até R$ 40,5 mil ao ano, permitindo-lhes isenção de alguns tributos, como o IVA e CBS.
O impacto das mudanças será gradual, com início previsto para 2026 e plena implementação até 2033. Para empresas fora do Simples, especialmente no setor de serviços, a reforma pode aumentar a carga tributária, o que exige planejamento e análise cuidadosa para evitar surpresas negativas.
Fique atento(a) às mudanças fiscais que podem impactar o seu negócio. E se precisar de auxílio contábil, fale conosco!